Corpos das vítimas da queda de avião no Recife serão enterrados nesta sexta-feira

 Bombeiros e equipe técnica observam avião da companhia aérea Noar que caiu hoje pela manhã, no Recife. Os 16 passageiros a bordo morreram. Um dos pilotos substituía um colega e já havia se queixado anteriormente de falhas nas turbinas Mais Carol Guibu/UOL

Os corpos das vítimas do acidente com o avião da Noar Linhas Aéreas, na última quarta-feira (13), no Recife, que já foram identificados serão velados e enterrados nesta sexta-feira (15). Uma empresa contratada pela seguradora da companhia aérea será responsável pelas cerimônias fúnebres, que começam já pela manhã.

Dez corpos das 16 vítimas da queda já foram identificados, todos pelas digitais. Os passageiros morreram por politraumatismos, segundo os laudos. O IML (Instituto Médico Legal) confirmou, em entrevista coletiva no final da tarde de quinta-feira (14), havia confirmado a identificação do piloto Rivaldo Cardoso, 68, e o do copiloto Roberto Gonçalves, 55.

Os familiares ignoraram a recomendação da gerência do IML, de que se concentrassem no hotel designado pela companhia aérea para aguardar informações sobre o trabalho de identificação. Durante todo o dia de ontem, os parentes estiveram em frente ao instituto, na esperança da liberação dos corpos.

A primeira liberação aconteceu às 18h de quinta-feira: o corpo do copiloto, Roberto Gonçalves, foi levado até o cemitério Morada da Paz, em Paulista, Grande Recife, onde foi velado durante a madrugada. O sepultamento está marcado para as 9h.

O engenheiro Marcelo Campelo e Maria da Conceição Oliveira serão velados e sepultados no Morada da Paz, às 11h.

, por sua vez, ocorrerá no cemitério de Santo Amaro, no centro do Recife, com enterro previsto para as 15h.

O corpo do gerente financeiro e pastor Ivanildo Martins dos Santos Filho foi liberado ontem à noite e também passou a noite sendo velado no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, e será sepultado nesta sexta-feira, pela manhã.

Já a professora Antônia Fernanda Jalles terá seu corpo embalsamado e seguirá de avião para Natal (RN). Depois, será transportado para Mossoró, onde ela nasceu, para ser sepultada.

Até o início desta manhã, mais cinco corpos serão liberados. Todas as despesas de funeral estão sendo pagas pela Noar, com valores cobertos pela seguradora Mapfre.

Record contrata Roberto Justus

Nesta segunda (11), a Record divulgou um comunicado à imprensa informando a contratação do apresentador Roberto Justus, que já trabalhou na emissora de 2004 a 2009, à frente da apresentação do reality show "O Aprendiz":  "A Rede Record informa que contratou o apresentador Roberto Justus. O acordo, válido pelos próximos quatro anos, entra em vigor em 1º de agosto. Roberto Justus retorna à emissora para desenvolver o projeto de um novo programa semanal. Com a volta do apresentador, a Rede Record reforça seus investimentos em busca da liderança em audiência, faturamento e inovação na televisão aberta".

Roberto Justus esteve durante dois anos no SBT. Na emissora de Silvio Santos, ele apresentou os programas "Topa ou Não Topa" e "Um Contra Cem". Na tarde desta segunda (11), o SBT divulgou um comunicado à imprensa divulgando que Roberto Justus, juntamente com a emissora, decidiu antecipar o vencimento de seu contrato com a casa. Leia, abaixo, o comunicado:

“Depois de dois anos de grandes resultados à frente dos programas 'Topa ou Não Topa' e 'Um Contra Cem', o SBT e o apresentador Roberto Justus decidiram, de comum acordo, antecipar o vencimento de seu contrato. 'Gostaria de agradecer publicamente o trabalho feito pelo Roberto Justus no SBT. Temos muito carinho por ele e reconhecemos seu grande talento à frente de programas com perfil diferente daquele de quando o contratamos. Sem dúvida, ele cresceu muito como apresentador, o que o credencia a novos desafios', explica José Roberto dos S. Maciel , vice presidente executivo do SBT. O acordo feito de maneira amigável reforça a boa relação da emissora com o apresentador. 'Foi muito bom trabalhar no SBT onde fui tratado com muito carinho e pude aprimorar minha experiência como apresentador. Vou deixar muitos amigos por lá', comenta Roberto Justus”.

Torcedores salvam colega de queda de arquibancada em jogo de beisebol

O norte-americano Keith Carmickle só não foi protagonista de uma tragédia durante o Home Run Derby All-Star Game da liga principal de beisebol norte-americana no Arizona porque contou com a ajuda de familiares e torcedores.  No momento em que ele foi tentar pegar uma bola rebatida na arquibancada, ele escorregou de uma mesa em que estava de pé e caiu. No entanto, foi rapidamente segurado pelos colegas e ficou pendurado na arquibancada. A queda seria de uma altura de seis metros.

Lembrando-se do momento de pânico, Carmickle disse o tabloide inglês The Sun que viu sua vida passar diante de seus olhos. “Eu pensei: Eu tive uma vida boa. Eu subi na mesa, não consegui agarrar a bola e caí”, explicou.

Um dos salvadores contou como foi o momento em que eles agarraram Carmickle. “Eu agarrei as pernas dele e seu irmão agarrou os braços. Quando nós estávamos na beirada, o puxamos de volta. Ele não iria cair, eu estava segurando”, disse.

Presidente do Real teria dito que Neymar 'não vale mais que 15 milhões de euros', diz jornal

 A fraca atuação da seleção brasileira no empate por 0 a 0 com a Venezuela, no último domingo, na estreia da equipe nacional na Copa América da Argentina, fez com que o presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, resmungasse quanto ao desempenho do atacante Neymar, pretendido pelo clube merengue para a próxima temporada.

De acordo com a versão eletrônica do diário catalão Mundo Deportivo, o mandatário merengue teria dito a amigos próximos, depois da partida do Brasil, que o jogador do Santos não valeria os 45 milhões de euros (R$ 101 milhões) estipulados pelo Santos na multa rescisória. "Este não vale mais do que 15 milhões (R$ 33,7 milhões)", teria dito Florentino.

Apesar de ter criado algumas boas oportunidades de gol contra a Venezuela, Neymar acompanhou a seleção brasileira no desempenho ruim na estreia na Copa América.

O jogador ainda não sabe qual será seu futuro após a competição continental, mas o Real Madrid encontra dificuldades em contratá-lo antes da disputa do Mundial de Clubes da Fifa, no fim do ano.

Erasmo Carlos celebra 50 anos de carreira com show no Rio

Não chegou a ser uma festa de arromba, mas, amparado pela força de seu repertório antigo e por convidados bem escolhidos, Erasmo Carlos conseguiu entreter a plateia que lotou o Teatro Municipal do Rio na noite de sábado para assistir ao show em que celebrava 50 anos de carreira e 70 de idade.

Com voz falha e pouca mobilidade, o Tremendão não estava em sua melhor noite como cantor, mas compensou com muito bom humor na conversa com a plateia e sucessos variados (de baladas como "Gatinha Manhosa" a rocks clássicos como "Vem Quente que Eu Estou Fervendo") para todos cantarem juntos.

Teve ainda a companhia de Marisa Monte (em "Mais um na Multidão", parceria dos dois com Carlinhos Brown, e "Se Você Pensa") e, depois, de Roberto Carlos (em "Parei na Contramão", "É Preciso Saber Viver" e, de improviso, "Eu Sou Terrível"), garantindo os melhores momentos da noite - que foi gravada para virar DVD.

O show começou com um vídeo em que Erasmo aparecia com a imagem e a voz adulteradas, como nos depoimentos de dependentes químicos. "Eu tinha 16 anos quando me envolvi pela primeira vez, foi um tal de Bill Halley quem me apresentou, numa festa na Tijuca (...). Não tenho vergonha de dizer que sou viciado em rock n' roll."

O astro da Jovem Guarda entrou no palco com seu típico visual de roqueiro despojado (jeans, camiseta e jaqueta de couro), guitarra em punho, cantando "Jogo Sujo", de seu último álbum, "Rock n' Roll" - alguns dos momentos mais fracos da noite viriam desse repertório atual, que teve ainda "Chuva Ácida" (de Nelson Motta, que estava na plateia) e "Cover".

Em compensação, a cada vez que voltava para as décadas de 70 e 80, Erasmo ganhava a plateia - "Sou uma Criança, Não Entendo Nada", "Mesmo que Seja Eu", "Mulher", "Minha Superstar", "Sentado à Beira do Caminho", todas tiveram coro do público, mesmo com o Tremendão estático no centro do palco.

"Quero dizer que é um orgasmo inenarrável estarmos aqui. Nunca na história desse país vocês viram um compositor tão feliz aqui no palco", disse, em uma de suas várias conversas com a audiência, até porque, como confessaria mais tarde, questões técnicas da gravação do DVD fizeram com que alguns intervalos entre as canções fossem mais longos.

Quando chamou Marisa ao palco, lembrou que a cantora fizera aniversário um dia antes. "E ganhei o presente hoje, que é estar aqui com ele", respondeu Marisa, que soava um tanto rouca - seus duetos com Erasmo, ainda mais rouco, tiveram de ser repetidos ao final, para nova gravação.

Após um medley com trechos de várias parcerias com Roberto Carlos (como "Olha", "Proposta", "Cavalgada", "Café da Manhã", "Eu te Amo, te Amo, te Amo", "Como É Grande o meu Amor por Você"), Erasmo chamou o Rei para o principal momento da noite.

"A gente combinou que não ia chorar, mas eu já comecei antes", disse Roberto, ao abraçar o homenageado. Brincando muito entre si, a dupla contou histórias como a da primeira música que fizeram juntos - RC lembrou que estava em sua mesa de trabalho, no Ministério da Fazenda, e ligou para Erasmo pedindo ajuda em uma composição que estava fazendo; o resultado foi "Parei na Contramão".

"Quinhentas composições depois, estamos aqui juntos", disse um emocionado Erasmo. "E vamos continuar, vamos fazer mais 500", respondeu Roberto.

O público notou a presença de Wanderléa na plateia e pediu em coro por uma reunião do trio da Jovem Guarda, em vão. Erasmo, no entanto, enfileirou sucessos da época para fechar o show - "Lobo Mau", "Minha Fama de Mau", "Vem Quente que Eu Estou Fervendo", "É Proibido Fumar" e, no bis, "Festa de Arromba".

Rogério Ceni admite falha no gol e desabafa: 'esse não é o São Paulo'

 

Rogério Ceni reconheceu ter falhado no primeiro gol do Botafogo na vitória do time carioca em pleno Morumbi, 2 a 0. O goleiro deixou o campo insatisfeito também com o rendimento do São Paulo, que perdeu a liderança do Brasileirão para o Corinthians.

Em tom de desabafo, Ceni entende que o time está devendo futebol, frisando que o clube sentiu a ausência de vários titulares.

“Foi um erro meu, eu acho que a responsabilidade é minha, sempre dos mais velhos. Nossa realidade não é essa. Nós lutamos muito, mas esse não é o São Paulo, perdendo em casa. Sem dúvida foi um erro meu, quando eu vi a bola perdi o tempo de sair, mas era defensável”, comentou.

A goleada sofrida no clássico contra o Corinthians por 5 a 0 pesou nesta quarta-feira, acrescentou Rogério Ceni.

“Nós não fizemos um grande jogo. Emocionalmente o time caiu um pouquinho após o resultado ruim”.

Documentário "Back and Forth" divide-se entre a criatividade musical e as polêmicas de Foo Fighters

Quando o assunto é documentário sobre banda, espera-se que tais filmes façam um panorama completo da trajetória musical de seu objeto de estudo. É exatamente isso que oferece “Foo Fighters: Back and Forth”. O filme terá exibições especiais nos cinemas na sexta (24) e sábado (25).

Antes mesmo de começar o filme propriamente dito, durante a exibição dos créditos iniciais, fotos de infância dos membros da banda, especialmente do líder David Grohl, são mostradas ao som de rock antigo. As canções são claras influências musicais para os membros do Foo Fighters.

Riffs e versos clássicos de Ramones, Queen e Motörhead (entre outros) aliados às fotos exibem parte da bagagem que Grohl carregava antes de se tornar músico profissional.

Quando começam os depoimentos, o público é levado de volta ao começo da década de 90, já que não se pode falar do começo de Foo Fighters sem falar do final do Nirvana. Na época, David Grohl era o baterista da banda-ícone do grunge de Seattle.

Quando fala da morte de Kurt Cobain, vocalista e líder do Nirvana, Grohl protagoniza o primeiro momento emotivo (de alguns) de “Back and Forth”. Esse grau de sinceridade permanece na tônica do documentário ao falar de outros assuntos polêmicos referentes ao Foo Fighters, como as constantes trocas de integrantes e o uso de drogas.

Para manter a autenticidade, o filme conta com depoimentos de todos os (ex-)integrantes da banda e permite que todos contem seu lado da história. Mesmo assim, David Grohl e o guitarrista Pat Smear têm espaço para mais falas. Nate Mendel tem mais tempo de Foo Fighters, mas não aparece tanto no documentário, por causa de sua personalidade tímida.

A concepção de cada um dos sete álbuns do Foo Fighters serve de espinha dorsal para o roteiro. Nessas passagens fica bem clara a preocupação e a paixão de David Grohl pelo ofício de fazer música. Essa característica já estava evidente nos breves depoimentos que ele concedeu ao documentário “Lemmy”, sobre o líder do Motörhead.

Após a exibição de “Foo Fighters: Back and Forth”, o publico terá de colocar os óculos especiais para acompanhar a segunda parte do programa da sessão. Captado em 3D, Foo Fighters (em sua formação atual com três guitarras) executa todas as faixas de “Wasting Light”, o mais recente disco da banda.

Com câmeras estáticas, a apresentação é apenas para os fãs mais dedicados da banda. Quem ainda tem em mente apenas as canções de anos atrás pode ficar frustrado com o resultado. O ensaio gravado deve ser considerado como a faixa bônus de um CD e não como o evento principal de um festival.

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